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- Cargo atual/contínuo: Advogada/Consultora Sênior Tributarista - outubro de 2000 – Presente (10 anos 7 meses) - Assessoria e Consultoria Física e Empresarial (Preventiva e Contenciosa) Vasta experiência na área tributária (adm e jud) Experiência na área cível, imobiliária, Propriedade Imobiliária, Direito Autoral - Marcas e Patentes/Direito de Propriedade Intelectual, Direito do Consumidor, Direito do Trabalho Patronal (Direito Laboral), Experiência em Direito Previdenciário. - Consultora Gerenciamento Ambiental e Sustentabilidade Setor de Serviços Ambientais - agosto de 2008 – Presente (2 anos 9 meses) Certificados: -Auditora Líder Ambiental - ISO14001:2004 (LEAD AUDITOR IRCA) – em andamento Bureau Veritas - BV -Auditora Interna de Sistema de Gestão Integrado - SGI Bureau Veritas - BV -Interpretação e Implantação de Sistema de Gestão Integrado - SGI Bureau Veritas - BV Formação acadêmica: - ESALQ / USP, Gerenciamento Ambiental e Sustentabilidade 2010 – 2011 - Universidade Metodista de Piracicaba Unimep, Direito 1998 – 2003

terça-feira, 26 de abril de 2011

ATENÇÃO : MAIS INVESTIMENTOS E PROJETOS ENERGÉTICOS URGENTE !!!

Falta de projetos de eficiência energética gera gargalo na indústria, aponta estudo

Engenheiro vê baixa perfomance do setor como consequência da escassez de investimentos

O setor industrial brasileiro não está crescendo por igual, a taxa de juros praticada é alta e faltam investimentos em projetos de eficiência energética pelas indústrias, sobretudo as pequenas e médias empresas, o que vem gerando uma baixa performance nos programas nacionais de incentivo à melhoria dessa eficiência. A indústria passa por momentos críticos e a importação de bens duráveis parece ser, para muitas empresas, a melhor opção para um câmbio desfavorável. Ocorre que esta é uma solução de curto prazo. Talvez a solução mais viável seja diversificar lançando novos produtos. “Tal processo não é simples, pela falta da cultura de inovação. Mas a sua convergência pode estar em projetos de eficiência energética, pois a simples substituição de um equipamento antigo por um mais eficiente pode motivar a aquisição de outros, além de processos, contratação de pessoal qualificado e aumento de empréstimos bancários”, sustenta o engenheiro eletricista Jim Silva Naturesa. Essa conclusão está na sua tese de doutorado, recentemente defendida à Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) sob orientação do professor Carlos Alberto Mariotoni.
O uso eficiente da energia, explica o pesquisador, consiste em usar menos energia por unidade produzida, levando-se em consideração restrições sociais, econômicas e ambientais. O procedimento diminui a necessidade de expansão do setor elétrico, postergando altíssimos investimentos em grandes obras de geração de energia, como hidrelétricas, termoelétricas, etc.
Jim propôs em seu trabalho a relação entre eficiência energética, política industrial e inovação tecnológica. Este pode ser o ‘caminho das pedras’, segundo o autor da tese. Em sua opinião, contudo, as pequenas e médias empresas desconhecem como inovar, apesar de sentirem necessidade de incluir este item nas suas ações, principalmente para fazer frente à concorrência externa. Por outro lado, entende que o mercado interno não é capaz de absorver tudo o que é produzido. “Sobressairá a empresa que criar um produto de fato novo.”
Uma forma de entrar em contato com a inovação tecnológica é realizando pequenos projetos de eficiência energética, comenta o engenheiro. “Para mim, está claro ainda que eles dependem de incentivos, que atualmente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) são os seus grandes financiadores e que é fundamental uma política industrial.” 


É como se a empresário pegasse a planta de sua empresa para observá-la, substituindo equipamentos obsoletos por novos. De certa forma, elas são habilitadas a ir arriscando mais até chegar à tão esperada inovação. No início, cria-se um processo novo para a empresa e, em seguida, um produto novo para o mercado. A sugestão do engenheiro é que isso seja feito par e passo via eficiência energética.
Mas o que afinal se faz para ter um programa nacional de eficiência energética? Hoje se fala muito nisso e é possível verificar múltiplas obras de geração de energia elétrica, invariavelmente no Norte do país, em regiões próximas às usinas do rio Madeira. Seria preciso produzir tanta energia para conseguir atender a população? Jim garante que somente em parte – não com a voracidade atual, que já dá mostras de esbarrar em gargalos como a falta de mão de obra especializada e de infraestrutura.
De acordo com os cenários para eficiência energética elaborados recentemente pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), se apenas mantidos os investimentos nesses programas, o país economizará entre 3,5% e 5,35% do total de energia elétrica destinada à indústria em 2020 e entre 4,71% e 8,68% em 2030.
O pesquisador elenca que esse processo pode ocorrer ou por meio de gestão ou por meio de mudança da cultura da empresa. É possível ainda partir para projetos de eficiência, substituindo iluminação, motores antigos, parte de aquecimento, de refrigeração e de ar-condicionado.
O programa de eficiência energética nacional, revela Jim, está alicerçado em duas bases: uma encabeçada pela Eletrobras – mediante o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel); e outra envolvendo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), denominado Programa Anual de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica (PEE), que obriga as distribuidoras de energia a aplicarem 0,5% da sua receita operacional líquida em ações de eficiência energética.
No caso das distribuidoras de energia, suas ações são hoje mais voltadas à classe popular para substituir lâmpadas incandescentes por fluorescentes e geladeiras antigas por novas. Tais ações são limitadas, conforme o pesquisador, porque atingem unicamente uma parcela da população, enquanto a ação do Procel, via Eletrobras, mais desenvolvida, relaciona-se a programas tanto de saneamento, indústria, residencial, entre outros.
Recursos
O engenheiro direcionou seus estudos para as pequenas e médias empresas. Facilmente detectou que as grandes empresas já trazem em sua filosofia a cultura da inovação tecnológica, incentivando projetos de eficiência, contrariamente às pequenas e médias – o que chama atenção é que elas gastam proporcionalmente mais com energia elétrica do que as grandes.
Todavia, projetos custeados pelo PEE são encontrados mais pontualmente no Estado da Bahia. Ali são substituídos vários eletrodomésticos, a priori geladeiras. Ocorre que o volume desse recurso é sobremodo elevado. “Obtendo-se 5% da receita bruta, seria preciso trocar muita geladeira para usar todo esse recurso. A ação teria inclusive que se estender a outros segmentos”, aponta o pesquisador.
Ao analisar na FEC projetos ligados a saneamento básico, Jim notou que existem grandes empresas nessa área e, não raro, desperdício – não somente de água, mas também de energia elétrica. Gasta-se muita energia fazendo o bombeamento de água para as estações elevatórias e em horário inadequado, quando o preço é maior. Em geral, os equipamentos – motobombas – estão sobredimensionados, não exigindo toda essa potência.
O racionamento de energia de 2001, retoma ele, colaborou para divulgar conceitos de eficiência energética à população. Não obstante a imposição da iniciativa, criaram-se ações para reduzir o consumo, fazendo-se a substituição de lâmpadas e equipamentos. “A cultura de reduzir não se manteve por muito tempo, e a cada ano o preço do quilowatt-hora aumenta (e as pessoas pagam). Isso é mais comum do que se pensa.”
O pesquisador comenta que, ao comprar lâmpadas, há duas opções: adquirir a incandescente, que custa em torno de R$ 2,00, ou a eletrônica, que custa cerca de R$ 10,00. Acaba-se optando pela compra de R$ 2,00. Acontece que 90% da energia dessa lâmpada incandescente, esclarece o engenheiro, é dissipada na forma de calor, não na forma de luz – que é o que se pretende. Já a lâmpada eletrônica tem um custo elevado – convertendo de 70% a 80% da energia em luz, embora dure mais.
Infelizmente no Brasil não se desenvolveu a cultura de pagar um pouco mais pelo equipamento, mesmo sabendo que ele vai gerar redução do consumo de energia, qualidade e durar mais. No médio e longo prazo, a opção é sempre por um produto com uma eficiência energética maior, ao passo que, no curto prazo, as pequenas e médias empresas escolhem o menor preço e eficiência inferior. Isso porque o tempo de retorno, para o produto mais caro, pode demorar de dois a três anos. Para eles, esse é um prazo muito dilatado.
Nas décadas de 1980 e 1990, relembra o engenheiro, houve inflações impensáveis mês a mês e diversos planos econômicos no Brasil, o que acabou trazendo incertezas e contaminando o pequeno e o médio empresário. Em países como os Estados Unidos, grandes projetos de eficiência energética vogam desde a década de 1990, o mesmo ocorrendo na Europa.
Os relatórios europeus são muito claros em delinear que é preciso investir em projetos de eficiência primeiramente, isso porque no longo prazo os benefícios virão, e segundo porque de certa forma como a matriz deles – como é o caso da França, que tem quase 80% da energia gerada via usinas termonucleares – propaga o tempo de entrada das usinas, caminhando a reboque da economia dos EUA, que já está fazendo isso. O produto deles acaba saindo com um custo de produção menor. Na América Latina, o modelo de eficiência energética é o Brasil, ainda que aquém do esperado, avalia Jim.
Uma de suas propostas é levar às pequenas e médias empresas a importância de projetos como esse pois, além da parte de eficiência energética, elas compreenderiam como trilhar a inovação tecnológica. “Todo investimento que fazem acaba sendo com recurso próprio, fato histórico no Brasil, que demonstra aversão a riscos. Acham mais fácil alocar o recurso delas do que pegar emprestado.”
De outra via, perdem de interiorizar o conceito de inovação, que envolve correr riscos calculados sem deixar de investir. Para o engenheiro, esse investimento teria que ser vinculado à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). “Esses órgãos articulariam um grande projeto, desenvolvido tanto pelas empresas especializadas quanto pelas universidades, fazendo a ponte universidade-empresa”, sugere o pesquisador.
Ele conta que há iniciativas nessa linha sem vínculo com a eficiência energética. “O ideal seria captar recursos alocados em inovação tecnológica para aplicar em projetos de eficiência energética. Deste modo, para o pequeno empresário, qualquer projeto que tivesse como foco o aumento dessa eficiência, para ele seria um projeto de inovação tecnológica. É o jeito dele ter contato com novos equipamentos e tecnologias, e poder criar uma equipe para atuar”, constata.
A proposta de relacionar eficiência energética, política industrial e inovação tecnológica não é inédita, demarca Jim, porém inovadora. As pequenas empresas estão muito distantes do conceito de inovação defendido por ele, como qualquer processo novo ou ação que vá beneficiar a empresa. Sua tese derruba por terra a ideia de projetos monumentais de geração de energia, via Jirau, Belo Monte e as usinas do rio Madeira – aquelas grandes obras como Itaipu.
Para ampliar a geração de energia elétrica, normalmente de 5% ao ano, na verdade bastaria que ela crescesse acompanhando os patamares do Produto Interno Bruto (PIB). Inicialmente, é possível ter algo em torno de 1% decorrente de projeto de eficiência. Não é, todavia, coisa para cinco anos. Talvez para dez anos. Este é um dado curioso. Outro dado é que as políticas industriais brasileiras, avaliando-se a nova política industrial (PDP – Política de Desenvolvimento Produtivo), são mais focadas em setores específicos, como ocorreu com a redução do IPI para os automóveis. Dificilmente se pensa numa linha mestra para abraçar setores diversos, expõe o engenheiro.
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Publicação
Tese de doutorado: “Eficiência Energética,
Política Industrial e Inovação Tecnológica”
Autor: Jim Silva Naturesa
Orientador: Carlos Alberto Mariotoni
Unidade: Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) 

 
 
Eu, Juliana, particularmente acredito que a energia eólica, bem como a solar são os grandes trunfos do nosso país. Falta apenas vontade e interesse do governo e interessados. Lembrem-se: o Tigre Asiático já tem racionamento de energia, matriz esgotável emvias de saturação, enfim, ACORDEM !!!

Eficiência Energética - NOVA ISO 50001 - ATENÇÃO !!!

Consumidores estão dispostos a adquirir serviços de eletricidade por canais alternativos, revela pesquisa da Accenture

Famílias passam a olhar além do valor da conta e passam a ter experiências com tecnologias móveis para controlar a eletricidade.

São Paulo- Estudo da Accenture revela que a maioria dos consumidores compraria eletricidade, produtos e serviços de eficiência energética de empresas que não são fornecedoras de energia. A pesquisa “Os Valores do Novo Consumidor de Energia”, realizada com mais de 10 mil pessoas em 18 países - incluindo o Brasil - demonstrou que:

Ao menos 90% dos entrevistados no Brasil, China, África da Sul, Coréia do Sul e Singapura comprariam eletricidade, produtos e serviços de eficiência energética de fornecedoras de energia não tradicionais; em comparação com 23% dos consumidores na França, 50% na Bélgica e 59% na Alemanha.

59% dos consumidores comprariam energia, produtos e serviços de eficiência energética de varejistas, 49% comprariam de companhias de telefonia e 45% de sites reconhecidos.

Quando questionados sobre a compra de produtos que economizam energia, como termostato inteligente, 54% optariam por adquirir do próprio fornecedor de eletricidade, 50% comprariam de varejistas, 32% de sites online e 22% de companhias de telefonia.

"Até o momento, os consumidores preferem comprar energia elétrica de empresas públicas, mas estão cada vez mais dispostos a conhecer novos produtos e serviços de fornecedores alternativos. Para fidelizar os clientes atuais, as empresas de eletricidade terão que ampliar os serviços oferecidos, ser inovadoras e modificar a maneira como se relacionam com os clientes. Estas companhias podem capitalizar oportunidades de negócios por meio de parcerias com outras marcas, para levar maior valor agregado a produtos e serviços oferecidos", afirma Greg Guthridge, diretor global de Varejo e Serviços de Negócios para Utilidade Pública da Accenture.

A pesquisa também demonstrou que 57% dos entrevistados adotariam um programa pessoal de gerenciamento de energia, mesmo que não houvesse impacto no valor das contas de eletricidade. Até mesmo 1/3 dos clientes pagaria 5% a mais em suas contas, se fosse necessário, para adotar o programa. Porém, 89% dos entrevistados consideram importante que a interface do programa seja de fácil compreensão e 53% consideram que ela deve ser divertida. Quando questionados sobre características que buscam nesse programa de gerenciamento, 20% disseram que estariam interessados em programas que incluam atividades familiares e jogos sobre usabilidade de energia elétrica.

Para os consumidores, tão importante quanto o valor da conta de eletricidade é o desenvolvimento de tecnologias móveis para controlar os programas de gestão de energia elétrica, conforme demonstram os dados abaixo da pesquisa: .60% dos entrevistados estão interessados ??em tecnologias que podem automatizar completamente a gestão da sua eletricidade.

.35% instalariam um dispositivo inteligente que ‘liga e desliga’ automaticamente aparelhos pré-selecionados.

. Mais de 1/3 (36%) dos clientes estão interessados em monitorar e gerenciar o uso do programa de gestão de energia elétrica por aparelhos eletrônicos pessoais.

. 35% têm interesse ??na possibilidade de personalizar o design do programa de gestão em casa ou em algum portal.

. Mais de 1/3 (32%) dos consumidores baixariam aplicativos para medir o consumo de energia em tempo real.

Quando questionados sobre a privacidade de dados, 63% afirmaram que permitiriam a fornecedores terceiros acessarem aos seus dados pessoais caso fosse necessário para o funcionamento do programa de gerenciamento de energia elétrica. Além disso, 48% também permitiriam o acesso a dados pessoais a terceiros se fosse necessário para oferecer serviços adicionais para ajudar a economizar nas contas de eletricidade. 
 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reunião Técnica Multidisciplinar realizada pela USP : Debates e Elaboração da Carta de Recomendações em Saúde para o C40 Summit 2011.

Cerca de 90 profissionais se reuniram, nos dias 9 e 10 de Abril de 2011, para realizar a Carta de Recomendação em Saúde e apontar soluções que melhorem a qualidade de vida dos moradores nas grandes metrópoles em função das  mudanças climáticas
por Juliana Mansano Furlan, domingo, 17 de abril de 2011 às 22:14

Cerca de 90 profissionais se reuniram, nos dias 9 e 10 de Abril de 2011, para realizar a Carta de Recomendação em Saúde e apontar soluções que melhorem a qualidade de vida dos moradores nas grandes metrópoles em função das  mudanças climáticas
Advogados, engenheiros, médicos, meteorologistas, fisioterapeutas, pesquisadores e diversos profissionais de outras áreas se reuniram no último final de semana (dias 9 e 10 de Abril de 2011) para discutir os benefícios das ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas na saúde  dos habitantes das grandes metrópoles .
Organizado pela Faculdade de Medicina da USP,  o Quadrilátero Saúde/Direito da USP e o Instituto Saúde e Sustentabilidade, o workshop “Clima e Saúde” contou com o apoio da Prefeitura de São Paulo e de seus representantes no C40 - Large Cities Climate Leadership Group, encontro que reunirá no final de maio, na capital paulista, os prefeitos das 40 maiores cidades do planeta e de outras cidades convidadas para tratar do tema mudanças climáticas.
O principal objetivo do workshop foi preparar um documento que aponte soluções para evitar os problemas de saúde na população decorrentes das mudanças climáticas, como os relacionados ao aumento das chuvas ou da poluição no ar. O documento será oficialmente apresentado e debatido durante a reunião do C40.
O documento, que está em fase de redação final, é resultado de uma construção coletiva que envolveu cerca de 90 participantes de organizações públicas, privadas e da sociedade civil.  Divididos em seis grupos temáticos (Água, Ar, Solo, Clima, Mobilidade e Resíduos Sólidos), eles debateram durante o fim de semana os impactos das mudanças climáticas sobre a saúde da população nas grandes cidades e as soluções para evitar esses males.
O Grupo Clima, por exemplo, apontou que a modificação no padrão e intensidade de chuvas causa excesso ou escassez de água, afetando o abastecimento e trazendo doenças ligadas à disponibilidade de água. Como soluções, foram citadas a inserção de áreas verdes nas cidades e a gestão do espaço urbano, com uma mudança no padrão de construção de escritórios, escolas etc.
Outras soluções para amenizar os impactos das mudanças climáticas na vida das pessoas são o estímulo ao transporte público para reduzir a emissão de gases poluentes e a redução do uso de combustíveis fósseis, citados pelo Grupo Ar; a universalização do tratamento de esgotos e o reaproveitamento da água da chuva, lembrados pelo Grupo Água; a coleta eficiente de resíduos, aliada à educação ambiental, frisadas pelo Grupo Resíduos Sólidos; a retirada de pessoas das áreas de risco e a recuperação de áreas contaminadas, mencionadas pelo Grupo Solo.
O Grupo Mobilidade levantou uma questão importante que precisa ser considerada na hora de procurar soluções para problemas públicos: a necessidade de planos a longo prazo. Luiz Cortez, um dos Secretários do workshop e membro do grupo, comentou sobre isso durante a apresentação que fez. “Alguns países têm terremotos, tsunamis etc. A nossa tragédia é a falta de continuidade das políticas públicas”.
Todas essas ações, bem como outras citadas pelos grupos, trarão grandes benefícios à saúde das pessoas, melhorando a qualidade de vida dos moradores das grandes cidades. A redução do estresse é um exemplo disso. Citado sempre como o mal do século XXI, a doença pode ser combatida com diversas ações apresentadas pelos participantes.
O coordenador do workshop, Paulo Saldiva, ressaltou a importância da inclusão do tema “saúde” na agenda da C40. “A razão de ser da cidade é o homem. E essa é a primeira vez que ele aparece na C40, com o tema saúde. É um marco.”